Tuesday, December 10, 2013

Mão na mão...


Mão na mão…
Naquele fim de tarde fui por ti chamado
Para ir contigo a um lugar muito mágico… Muito encantado!
Fomos para o meio do nada… Sitio de coisa nenhuma…
Observar algo… Algo com essência alguma
Um espaço recôndito… Por entre os pinheiros e a terrena caruma
Onde fomos ser espectadores… De um acontecimento de deslumbrar
O pôr-do-sol… Que nos fez um do outro aproximar…
Aproximar e colocar mão na mão…
Mão na mão: Sem uma única palavra mas um ato cheio de intenção
A intenção de quem ama: De quem ama com o coração
E mão na mão sem dizer que não
Cruzamos olhares, lançamos promessas
Promessas sinceras, promessas honestas
De querer sempre assim estar
Assim para sempre poder elevar
Um verbo fundamental: O verbo amar
Assim… Simplesmente assim… Mão na mão
Corre o sangue mais veloz pela cardíaca estação
Por saber ser portador de uma temperatura escaldante
Que surge quando se deixa de ser errante
E se passa a ter razões para ser… Ser mais ser
E que perfeito aquele entardecer…
Juntos… Mão na mão..
A desenvolver com convicção
A paixão…
Tão pura, tão intima, tão sentida
Sentida e com a certeza de que nada a fará ser fé diluída
Fé e profissão de um sentimento
Que causa vontade de sorrir, que causa contentamento
Um contentamento nada moderado
Porque no amor nada é pesado, pensado ou ponderado
Porque no amor não há barreiras, jamais há limitação
Porquê? Porque é vivido intensamente… Porque é vivido: Mão na mão…

João Paulo S. Félix

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