Mão na mão…
Naquele fim de tarde
fui por ti chamado
Para ir contigo a um
lugar muito mágico… Muito encantado!
Fomos para o meio do
nada… Sitio de coisa nenhuma…
Observar algo… Algo
com essência alguma
Um espaço recôndito…
Por entre os pinheiros e a terrena caruma
Onde fomos ser
espectadores… De um acontecimento de deslumbrar
O pôr-do-sol… Que nos
fez um do outro aproximar…
Aproximar e colocar
mão na mão…
Mão na mão: Sem uma única
palavra mas um ato cheio de intenção
A intenção de quem ama:
De quem ama com o coração
E mão na mão sem
dizer que não
Cruzamos olhares,
lançamos promessas
Promessas sinceras,
promessas honestas
De querer sempre
assim estar
Assim para sempre
poder elevar
Um verbo fundamental:
O verbo amar
Assim… Simplesmente
assim… Mão na mão
Corre o sangue mais
veloz pela cardíaca estação
Por saber ser
portador de uma temperatura escaldante
Que surge quando se
deixa de ser errante
E se passa a ter
razões para ser… Ser mais ser
E que perfeito aquele
entardecer…
Juntos… Mão na mão..
A desenvolver com
convicção
A paixão…
Tão pura, tão intima,
tão sentida
Sentida e com a
certeza de que nada a fará ser fé diluída
Fé e profissão de um
sentimento
Que causa vontade de
sorrir, que causa contentamento
Um contentamento nada
moderado
Porque no amor nada é
pesado, pensado ou ponderado
Porque no amor não há
barreiras, jamais há limitação
Porquê? Porque é
vivido intensamente… Porque é vivido: Mão na mão…
João Paulo S. Félix
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