É amor…
É amor quando sentes
dor…
É amor quando sentes
o esplendor
Que pode causar a ausência,
a carência do odor…
Que envolve, fica,
grava e perdura
É amor quando sentes
que o outro é a cura…
Para a solidão e para
as incertezas…
Para as trevas, inseguranças
É amor quando no
outro se depositam esperanças
Que a vida seja de
luz, sol e essência
É amor… É amor quando
choras sem saber
Que essas lágrimas
que pelo rosto caem tem um ser
Que as faz ao mundo
vir
Para virem gritar e
dizer
Que são o sinal…
De que o outro é
especial…
É amor…
É amor magno de valor
Quando te sentes
envolvido e seduzido
Por um olhar, por uma
palavra, por um sorriso produzido
Por um gesto ou
sentimento feito sentido…
É amor quando gritas
É amor quando te
agitas
É amor quando não te
conformas
Com as mundanas
normas
É amor quando exiges
do amor o melhor…
É amor quando dele
exiges o sangue e o suor…
Os gemidos, os
fluidos… O valor…
Que tem a entrega e a
convicção
Do outro ser a
certeza que vem do coração
De se querer viver
para sempre esta paixão
Feita nossa humana
razão
Feita realidade na
irrealidade que é a humanidade
Rotineira, banal e
sem ideal
É amor quando o outro
é calor e o norte ponto cardeal
Que faz sentir a
certeza de ele ser o futuro
Do nosso amor feito
derrube de todo e qualquer muro
É amor quando queres
um alguém de verdade
Sem olhar a local,
hora, tempo ou idade…
Porque é amor quando
este sentimento queres para toda a eternidade…
E dele fazeres a mais
altiva e imponente imortalidade…
João Paulo S. Félix
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