Wednesday, December 11, 2013

Linhas de amor..


Linhas de amor…
Estas linhas que hoje quero escrever
Quero com elas muito poder…
Poder falar… Poder ousar
Poder ao mundo algo revelar
Linhas… Linhas não mais que espaços
Repletos de silêncios, plenas de compassos
Que se usam como demarcação
Como espaçamento de cada estação
Mas… Agora quero delas me afastar
E em algo muito mais especial me centrar
O que quero poder falar
O que quero poder enfatizar
Um sentimento… Forte e voraz
O sentimento… O sentimento perfeito de amar
De amar… De te amar
De te amar e poder dar amor
A ti… Ninfa dotada de máximo esplendor
Corre a pena nesta equação sem fim
Equação feita cálculo com aroma de jasmim
Voa tempo, voa sensação de investimento
Investimento em suspiros e em cada elemento
Que pela cabeça passa…
E que muito ultrapassa
Pensamento que consome até à exaustão
Um poema de amor… Uma vontade de paixão
Que por ti em mim vai
E que a mim me contrai
Nesta galáxia em que te desejo
Nesta mundana geração em que te beijo
Em que te toco, em que te espero
Em cada momento, em cada segundo
Para vivermos… Este manancial de vida tão profundo
Chamado amor
Amor por ti… Deusa de máximo valor…

João Paulo S. Félix

Tuesday, December 10, 2013

Mão na mão...


Mão na mão…
Naquele fim de tarde fui por ti chamado
Para ir contigo a um lugar muito mágico… Muito encantado!
Fomos para o meio do nada… Sitio de coisa nenhuma…
Observar algo… Algo com essência alguma
Um espaço recôndito… Por entre os pinheiros e a terrena caruma
Onde fomos ser espectadores… De um acontecimento de deslumbrar
O pôr-do-sol… Que nos fez um do outro aproximar…
Aproximar e colocar mão na mão…
Mão na mão: Sem uma única palavra mas um ato cheio de intenção
A intenção de quem ama: De quem ama com o coração
E mão na mão sem dizer que não
Cruzamos olhares, lançamos promessas
Promessas sinceras, promessas honestas
De querer sempre assim estar
Assim para sempre poder elevar
Um verbo fundamental: O verbo amar
Assim… Simplesmente assim… Mão na mão
Corre o sangue mais veloz pela cardíaca estação
Por saber ser portador de uma temperatura escaldante
Que surge quando se deixa de ser errante
E se passa a ter razões para ser… Ser mais ser
E que perfeito aquele entardecer…
Juntos… Mão na mão..
A desenvolver com convicção
A paixão…
Tão pura, tão intima, tão sentida
Sentida e com a certeza de que nada a fará ser fé diluída
Fé e profissão de um sentimento
Que causa vontade de sorrir, que causa contentamento
Um contentamento nada moderado
Porque no amor nada é pesado, pensado ou ponderado
Porque no amor não há barreiras, jamais há limitação
Porquê? Porque é vivido intensamente… Porque é vivido: Mão na mão…

João Paulo S. Félix