Alvorada de amor…
Irrompeu o Sol
O Sol da nova aurora,
de um novo dia… Um dia para sair do lençol…
Dou por mim na cama a
tactear…
Para te tentar
encontrar
E quando não, reparo
no facto de a meu lado o teu ser não estar
Ergo-me do nosso
leito de amor para te buscar
E te vejo no jardim…
Te vejo a contemplar
O Sol que estava a
despontar
E ali fiquei… quedado
e a desfrutar
Daquela visão do
espaço celestial
De ver os meus astros
maiores… Numa trova deveras especial
Numa troca de energias,
numa troca de pensamentos
Pensamentos dotados
de contentamentos
Nada mais ali havia…
Silêncios
Silêncios esfíngicos e
únicos
Repletos de emoções e
de comoções
Quando me doto de
coragem
Para ir para a tua
margem
Para te poder deleitar
e abraçar
Te poder saborear no
acto máximo… o amar…
Sinto em ti uma
fornalha em ebulição
E comecei com uma
banal dedução
Que tal estado só se
deve a uma combinação
Tua e do altivo astro
solar
Sinto-te a queimar de
amor
Sinto-te a fervilhar
de esplendor
Sinto-te com uma sede…
A sede da nossa
cumplicidade
E naquele espaço:
naquele jardim… dêmos largas à nossa unidade
Unidade de paixão
Unidade da nossa
união
Vivida de forma ímpar…
no nosso coração…
João Paulo S. Félix
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