Tuesday, April 16, 2013

Alvorada de amor...



Alvorada de amor…
Irrompeu o Sol
O Sol da nova aurora, de um novo dia… Um dia para sair do lençol…
Dou por mim na cama a tactear…
Para te tentar encontrar
E quando não, reparo no facto de a meu lado o teu ser não estar
Ergo-me do nosso leito de amor para te buscar
E te vejo no jardim… Te vejo a contemplar
O Sol que estava a despontar
E ali fiquei… quedado e a desfrutar
Daquela visão do espaço celestial
De ver os meus astros maiores… Numa trova deveras especial
Numa troca de energias, numa troca de pensamentos
Pensamentos dotados de contentamentos
Nada mais ali havia… Silêncios
Silêncios esfíngicos e únicos
Repletos de emoções e de comoções
Quando me doto de coragem
Para ir para a tua margem
Para te poder deleitar e abraçar
Te poder saborear no acto máximo… o amar…
Sinto em ti uma fornalha em ebulição
E comecei com uma banal dedução
Que tal estado só se deve a uma combinação
Tua e do altivo astro solar
Sinto-te a queimar de amor
Sinto-te a fervilhar de esplendor
Sinto-te com uma sede…
A sede da nossa cumplicidade
E naquele espaço: naquele jardim… dêmos largas à nossa unidade
Unidade de paixão
Unidade da nossa união
Vivida de forma ímpar… no nosso coração…
João Paulo S. Félix 

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